Durante a Copa do Mundo percebo o grande número de pessoas vestidas com as cores verde e amarela. Ruas enfeitadas, lojas, bancos, hospitais. Todos numa sintonia admirável. Em todos os lugares, nas ruas, no ambiente de trabalho e nos meios de comunicação, o assunto é Copa do Mundo. Nessa época há um espírito de confraternização e a disputa é saudável. Nações se unem com o mesmo propósito. Pessoas pintadas, enfeitadas com as cores da pátria, fazem um show à parte. Que bom seria se fosse sempre assim e que essa união fosse em prol da paz, pela erradicação da miséria, pelo fim do preconceito racial e da intolerância religiosa. Que bom seria se os técnicos fossem nossos orientadores, mostrando o melhor caminho para os acertos. Que os goleiros impedissem a entrada de todo mal que pudesse cessar a tranqüilidade das nações. Que bom seria se os juízes expulsassem quem não estivesse de acordo com tal união. Que todos os jogadores, independentes de posição e de time, nos dessem exemplos de como trabalhar em equipe. Que as pessoas seguissem tal exemplo no dia-a-dia. E que o jogo da vida fosse um jogo de uma torcida só. Um hino universal em que todos, nos mais variados idiomas, cantassem uma só canção que fizesse apologia à paz universal e no final da partida todas as nações juntas gritassem gooooool!
Publicado em 16.06.2006 - Jornal do Commercio - http://jc3.uol.com.br/jornal/2006/06/16/not_188814.php
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