No
texto que falo sobre os sete irmãos citei sobre a proteção e cuidado que temos
uns com os outros e prometi comentar com mais detalhe em outra oportunidade. Desse
processo de proteção muitos acontecimentos são lembrados de forma cômica.
A
história da vez aconteceu há muitos anos e é sobre o “tarado” de Surubim (interior
de Pernambuco). Imagine vocês que esta semana estava dentro do ônibus e subiu
um homem igual ao dito cujo. Imaginei que seria impossível ele estar do mesmo
jeito depois de tantos anos, viajar mais de cem quilômetros e pegar mesmo ônibus
que eu.
O
homem passou da catraca e bateu os olhos em mim que estava sentada lá no fundo.
Veio caminhando em minha direção. Comecei sentir um frio na barriga, um filme
passou na minha cabeça relembrando da cena em Surubim.
Após
um final de semana na casa de minha tia estávamos eu e minha irmã nos
organizando para voltar pra Recife. Enquanto ela estava dentro de casa fui até
a casa da vizinha e me deparei com um homem, aparentemente bêbado e me olhando
com cara de lobo. Veio em minha direção e fiquei sem ter pra onde correr. A
vizinha Elaine chegou na hora e abriu a grade pra me dar abrigo. Recusei entrar e peguei
uma vasoura. Vejam a minha audácia!
Falei:
se aproximar eu meto a vassoura
Ele:
não tenho medo de você
Eu:
nem eu do senhor
O
atrevido veio de braços abertos pra meu lado e eu com toda minha força tentei
dar uma vassourada na cabeça dele. O infeliz conseguiu segurar a vassoura. Ficamos
nós dois segurando a mesma. Eu ainda tentava chutá-lo e comecei a gritar:
Sandraaaaaaaaaaaaaaaaa
Quando
minha irmã chegou a vassoura ainda estava sendo disputada por mim e pelo
bêbado. Quando disse pra ela que ele tentou me agarrar ela deu uma tapa na cara
dele.
Duas
contra um. Ele soltou a vassoura e foi em cima dela. O que? Na minha irmã não.
Acertei a vassourada!!! E ficamos nós duas reversando, uma vassourada, uma tapa
na cara. O homem saiu correndo gritando pela polícia. Quando tudo acabou
percebemos que tinha plateia. Enfim,
tudo acabou bem e retornamos pra casa.
Ah!
Sobre o homem do ônibus que me fez lembrar essa história... se aproximou e
ficou me olhando. De repente deu uma piscada de olho (isso ainda existe) e na
hora de descer disse: você parece com uma menina de um “reclame” de televisão (propaganda).
Tão antiquado assim, será que era ele?
kkk que tragicomédia heim... Agora sete irmãos, as histórias devem ser inúmeras. =D
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