Aprendi na escola da vida que
família é sinônimo de afeto, carinho, proteção, união, respeito. Depois aprendi
teoricamente que família é uma instituição social e que educar é uma das suas
funções. Felizmente na minha casa cumprimos nosso papel pondo em prática o que
a teoria um dia iria me revelar.
Infelizmente não foi assim com
todas as famílias e por isso continuo me deparando com realidades que chocam me
fazendo pensar até que ponto as famílias estão cumprido seu papel social. O
motivo desse texto foi a ação bárbara, cruel e desumana do homem que queimou
com ferro elétrico o rosto de sua companheira. Fiquei impactada com o fato.
O indivíduo tem ciúmes da esposa
e ainda se sentia inferior, uma vez que estava desempregado e ela teria sido
promovida no emprego. Que paixão é essa que maltrata, machuca e muitas vezes
até mata? Que amor é esse que não o deixou feliz com o sucesso dela? Será que a
ação violenta vem como resultado de amor, paixão, carinho, proteção, união,
respeito? NÃO, esse ato monstruoso pode ter origem na educação familiar ou nas
mensagens impostas socialmente. Mensagens que colocam o homem com autoridade
sobre a mulher e esta por sua vez acredita no seu papel de submissão.
Torcendo para que justiça seja feita!
Não é paixão. As pessoas ainda justificam seus delitos em qualquer coisa, menos nelas mesmas!
ResponderExcluirRidículo essa situação. Homem que bate em mulher é um ser tão inferior que é de dar pena, é um coitado nessa vida, um inútil que desconta seus insucessos naquela que acha que ama.
ResponderExcluirFafá, essa semana li um livro excelente... foi escrito por uma psiquiatra (Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva), mas tem uma linguagem acessível (foi até criticado por isso!). MENTES PERIGOSAS - O psicopata mora ao lado. Tem muito a ver com seu texto. Olha o resumo:
ResponderExcluir"Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equívoco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem! Seus talentos teatrais e seu poder de convencimento são tão impressionantes que chegam a usar as pessoas com a única intenção de atingir seus sórdidos objetivos. Tudo isso sem qualquer aviso prévio, em grande estilo, doa a quem doer. Este livro discorre sobre pessoas frias, insensíveis, manipuladoras, perversas, transgressoras de regras sociais, impiedosas, imorais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão, culpa ou remorso. Esses “predadores sociais” com aparência humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria das pessoas: aquelas a quem chamaríamos de “pessoas do bem”.Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns. Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloquentes, “inteligentes”, envolventes e sedutores, não costumam levantar a menor suspeita de quem realmente são. Podemos encontrá-los disfarçados de religiosos, bons políticos, bons amantes, bons amigos. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade. A realidade é contundente e cruel, entretanto, o mais impactante é que a maioria esmagadora está do lado de fora das grades, convivendo diariamente com todos nós. Transitam tranquilamente pelas ruas, cruzam nossos caminhos, frequentam as mesmas festas, dividem o mesmo teto, dormem na mesma cama..."
O livro mostra que só existe uma forma de evitar esses monstros: reconhecendo-os, e mantendo-os longe de nós. Esse é um livro de utilidade pública.
Excelente questão a levantar amiga, parabéns!
Beijo.
Catarina.
Meninas, obrigada pelos comentários.
ResponderExcluirCatarina, não posso ficar sem ler esse livr ;)
cheiros
Fá, as pessoas agem brutalmente em nome do "amor", pois estão confundindo amor ao próximo com AMOR PRÓPRIO acima de tudo. Não é um caso de submissão feminina e sim de covardia. SIMONE PIRES
ResponderExcluirMuito bom! E isso é a mais pura realidade.
ResponderExcluirCom certeza precisamos de mais amor, sem dúvidas. As pessoas estão se esquecendo do respeito, mais elas e menos o próximo, e esquecem que respeitando o alheio a "coisa" voltará melhor para si.
Vamos esperar para ver se melhora tudo isso.