Se o ano não acabasse, não seria fácil me auto-avaliar e programar. Talvez eu não me entristecesse tanto com as metas não cumpridas e sonhos não realizados. Talvez também eu não sofisticasse meus sonhos, não almejasse mais, não sonhasse mais...
É humanamente impossível não querer um ano melhor, satisfação profissional, quilinhos a menos, saúde, dinheiro no banco... mas nada vai mudar da noite para o dia; novamente eu friso que nada vai mudar com a simples troca do calendário na parede.
Dessa vez, para o novo ano, meu desejo tem um foco: Nenhuma a menos!
O debate vai continuar. Não é mimimi, é machismo e isso mata. Nenhuma a menos!
A história trágica de Remis me põe a vivenciar a face mais bárbara do machismo de uma forma perturbadoramente próxima.Eu não fui amiga dela, não compartilhei de suas alegrias, não a consolei em suas tristezas, mas no momento mais difícil da minha vida ela esteva lá para me acolher e compreender. Hoje eu compartilho a tristeza de suas amigas e familiares por não poder estar lá quando ela mais precisou.
ResponderExcluirSeu texto expõe exatamente o sentimento de revolta de nós mulheres que enfrentamos dia a dia essa triste realidade.
ResponderExcluirUm estado omisso em relação a segurança só faz aumentar o medo de que crimes bárbaros como esse nunca tenham fim...
Ana Melo
Texto puramente verdadeiro... essa estatística não para e nada as autoridades fazem... que este ano de fato seja de mudanças... pois não sabemos quem será a próxima vítima.. . Minha vizinha, minha amiga, minha mãe, minha irmã, minha filha ou Eu??? Mudanças já e somos nós que temos que iniciar a luta por essas mudanças.
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