Julho de 2012, numa sexta-feira 13 o Estatuto da Criança e do Adolescente completa 22 anos e ainda parece filme de terror para muitos ou romance para outros. No papel se mostra como ideal, mas é na sua aplicabilidade que a situação real se esbarra em tantas contestações, particularmente no que se refere à punição daqueles praticantes de barbáries.
Não estou aqui pra defender ou acusar, mas por acreditar que a criança e o adolescente de 22 anos atrás não tinham as mesmas características das crianças e adolescentes dos dias atuais eu penso que o ECA não acompanhou suas mudanças.
O período da infância e adolescência caracteriza-se no tempo e espaço de acordo com cada sociedade e dentro desse contexto os aspectos sócio-culturais irão determinar suas ações, atribuições, limitações, pensar. Vale salientar que a sociedade mudou e vive em constante mudança; por isso o processo pelo qual o individuo passa de criança para a adolescência e desta para a fase adulta é marcado muitas vezes de forma brusca, onde a dependência é substituída pela auto-suficiência.
Ainda que seja utopia, não me custa sonhar que numa sexta-feira 13 ou num dia qualquer a história real do ECA tenha um final feliz, com mocinha vencendo o vilão, o sapo virando príncipe e ao fechar das cortinas a sociedade esteja de pé para os aplausos.
Parabéns pelo post... Com certeza é aquela velha história tudo é muito bonito no papel mas na prática deixa muito a desejar... e sim concordo plenamente que está ultrapassado há necessidade de uma revisão no estatuto para se adequar ao que a realidade é hoje... mas na morosidade que acontece as coisas no Brasil só nos resta esperar como vc disse e sonhar que esse dia chegue.
ResponderExcluirhttp://giragiraffa.blogspot.com.br/
esse estatudo precisa ser atualizado urgentemente, como outras leis também.
ResponderExcluirtudo vai bem no papel, mas na prática é completamente diferente...
ResponderExcluir