Terminei de ler o livro de Clarice Lispector intitulado
LAÇOS DE FAMÍLIA e não poderia deixar de analisá-lo a partir do que consegui
enxergar nas entrelinhas. Em cada conto alguns personagens são apresentados,
mas muitos nos parecem familiar. A mulher forte, a mulher fraca, a mulher
sonhadora, a mãe, a submissa, o pai, a pessoa que se mostra forte escondendo dentro de si suas fraquezas.
Familiar também são os sentimentos, alguns passam por
mudanças outros parecem ser intergeracional. O cotidiano entediante, o
casamento que mesmo infeliz é visto com refúgio (isso está mudando), a relação
de respeito e frieza entre mãe e filha, a falta de carinho entre elas, a
relação de estranheza entre noras, genros e sogras, a falta de comunicação, o
dinheiro e os sonhos de consumo.
É óbvio que a família na sua posição de instituição acaba
esbarrando em conflitos e toda dinâmica necessária para a integração social,
mas é através do constante processo de ajustamento que chegamos à formação da
família atual, que a meu ver anda desatando os laços.
Como sempre perfeita em sua sensibilidade de nao so escrever, mas expressar suavemente os seus nobres sentimentos...
ResponderExcluirMonica Abreu
Mónica, bom saber que vc ler meu blog... obrigada!!! cheiros
ResponderExcluirSempre perfeita nas suas opiniões.
ResponderExcluirBeijo do meu tamanho para você.
Iara
Conheço 3 Iaras; imaginando que o beijo é grande só pode ser a Tulipa Negra. rsrsrsr
ResponderExcluirAmiga... surpreendente sua extraordinária visão.
ResponderExcluirBjoooooo.
Catarina.
Obrigada, Catarina... gosto tanto quando vc passa por aqui.
ResponderExcluircheiros
Eu passo sempre... me faz um bem enorme "te ler"!
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