Um dos livros que li e recomendo é A CIDADE DO SOL. A narrativa acontece na região do Afeganistão e conta a história de duas mulheres: Mariam e Laila. Embora tendo vivido em diferentes contextos suas vidas se cruzaram graças à cultura afegã.
Jalil era um dos homens mais
ricos da região, casado com três mulheres e pai de nove filhos legítimos. Insatisfeito
mesmo “possuindo” três mulheres ele buscou satisfazer seus desejos com a
empregada. Fato que lhe rendeu uma filha bastarda (Harami como eles costumam
dizer) e que recebeu o nome de Mariam.
Como para os homens era permitido
casar com mais de uma mulher, mas nunca ter relação extraconjugal, a empregada
foi rejeitada por Jalil e por sua própria família. Seu
destino foi decidido por Jalil e suas esposas. Ela foi expulsa da casa e
grávida teve que morar sozinha num lugarejo distante.
Após o nascimento de Mariam seu
pai Jalil a visitava todas as quintas-feiras. A visita era regada de muita
contação de histórias, carinho e demonstração de amor entre pai e filha. Porém,
toda imagem positiva que Mariam construiu de seu pai era distorcida pela sua
mãe, que contava horrores sobre o mesmo.
Aos 15 anos Mariam foi sondada
pelo pai sobre o presente que queria ganhar. Sua escolha foi ir ao cinema, do
qual o pai era proprietário, acompanhada por ele e seus irmãos que ela ainda
não conhecia. Ele prometeu que na semana seguinte voltaria para satisfazer seu
desejo. A mãe de Mariam não acreditava que isso fosse acontecer. Ela por sua
vez tinha plena certeza que o pai não falharia, uma vez que durante 15 anos ele
a visitou todas as quintas-feiras.
Enfim, chegou o dia da visita e ida
ao cinema, mas o pai de Mariam não apareceu. Para ela algo muito grave poderia
estar acontecendo e falou para a mãe que pela primeira vez sairia daquele lugar
e iria buscar notícias do pai. Os apelos e conselhos da mãe de nada adiantaram.
Mariam foi até a cidade e quando
chegou lá ( . . . ) VOCÊ PRECISA LER O LIVRO PRA SABER. Não contarei toda
história, mas quero instigar a curiosidade dos amantes da leitura.
Impossível não se comover e tirar
lição com a história de Mariam e Laila. A primeira criada para ter uma vida de opressão,
privada e submissa. A segunda, não cheguei a falar, mas adianto que foi educada
para ser uma mulher pensante, independente e enfrentar os obstáculos sociais.
Juntas elas enfrentam dor, medo, injustiça
em nome do amor: sentimento capaz de quebrar qualquer barreira.
EXCELENTE LIVRO,TAMBEM RECOMENDO...
ResponderExcluirEu não li o livro, mas agora tenho que lerrrrrrrrrrrrr!!! Curiosidade mata... rsrsrs.
ResponderExcluirÓtima resenha desse livro amiga, vc surpreende a cada dia!
Catarina.
KKKKKKK
ResponderExcluirCatarina, tem que ler, menina
A história propriamente dita começa nesse ponto onde eu parei. Bom demais!
Que vontade de ler...!!!
ResponderExcluirCaramba Fafá, tenho que lêr esse livro, para matar minha curiosidade .
ResponderExcluirCuriosaaaa agora! Kkkk.
ResponderExcluirBjinhos.
Angelgio.