As relações de gênero, ou seja, as relações impostas pela sociedade têm
tomado novos formatos. De uma forma mais popular, vale lembrar que gênero
é o sexo social; é o masculino e o feminino construído socialmente.
Um exemplo clássico das relações de gênero é quanto aos apaixonados por
futebol e novela. Aos homens cabia a primeira opção, ficando para as mulheres o
papel de noveleiras.
Nesta semana ouvi uma discussão de um grupo e sua maioria era do sexo
feminino. Falavam sobre futebol, mais precisamente sobre a atual situação dos
times no campeonato brasileiro. Elas falavam com bastante propriedade sobre o
assunto, defendiam seus times, deixando a conversa no mesmo nível de
conhecimento dos seus colegas homens.
Quando estava achando interessante a sintonia do grupo em relação ao
futebol, eis que mudam de assunto e para minha surpresa começaram a falar sobre
os últimos capítulos da novela das 21horas. Os homens sabiam de tudo e até
palpite para o assassino com argumentos plausíveis eles tinham.
Passei ouvir a conversa do ponto de vista sociológico. Levando em
consideração que na nossa sociedade a relação entre homens e mulheres é baseada
na desigualdade, enalteço o fato de estarmos abolindo ao sexismo. Este por sua
vez exclui, discrimina e limita a participação das mulheres em função de seu
sexo.
Quando estava “viajando” na conversa do grupo fui interrompida com a
chegada do meu ônibus; era chegada a hora de, literalmente, viajar de volta pra
casa. E minha análise prosseguiu na certeza de que ainda precisamos fazer mais,
substituindo o sexismo por uma relação de igualdade entre homens e mulheres,
sintonizados em todos os aspectos, em todas as conversas e em todos os
ambientes, sejam públicos ou privados.
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