MOSAICOS DE UMA VIDA

Juntando cada peça forma-se o mosaico de minha vida. Tantos sentimentos me envolvem. Sentimentos ruins, outros bons. Saudade de quem se foi para eternidade. Saudade de quem posso ligar para ouvir a voz. Tristeza pelas metas não cumpridas e alegria pelos objetivos alcançados. Gemidos de dor, outros de prazer.

19 de ago. de 2014

Os Esquecidos

Filme Os Esquecidos
Um dia desses vi um filme intitulado OS ESQUECIDOS, cuja sinopse discorre sobre uma mulher atormentada com a morte do seu filho em um acidente aéreo. Um ano depois do acidente, um psiquiatra diz que seu filho nunca existiu e que ela inventou todas as lembranças que possui em relação a ele. Amigos e familiares repetem a mesma afirmação do psiquiatra. Acreditando estar enlouquecendo, a mulher passa a buscar provas da existência do filho, como fotos e vídeos, mas tudo desaparece. Até que ela reencontra o pai de outra criança que também foi vítima do acidente. Juntos eles tentam provar que as crianças existiram.

Na verdade o filme trata de um experimento extraterrestre com mães e pais, a fim de testar em quanto tempo eles esquecem que seus filhos existiram. Para tanto as crianças são abduzidas e as pessoas do seu convívio sofrem um bloqueio mental.

Para mim foi inevitável não metaforizar a estória, tendo como contexto a minha história. Tudo isso porque sei da existência do amor incondicional sentida de mãe para filho; sei também que não existe aparelho de medição desse sentimento, assim como não existe tempo que faça esquecer um filho, mesmo quando ele/a nunca tenha existindo para além do seu útero.

Cinematograficamente falando, confesso que nem consigo avaliar o filme. Psicologicamente falando, acredito ser natural que todas as outras pessoas esqueçam, mas é o vínculo afetivo materno que nos impede esquecer e determina de que forma a perda de um filho será interiorizada.

Ah! Ficou curioso/a para saber o final do filme? Assista! rsrsrs




10 de ago. de 2014

Tríade: sintonia, companheirismo e bom humor!

Viajar é tão bom. Seja a passeio ou a trabalho, o que importa é sair da rotina.
Toda viagem pra mim começa no planejar. Algumas coisas acontecem conforme planejamos, outras vêm como improviso e surpresas. Umas boas e outras nem tanto, mas foi para falar de coisas boas que comecei escrever esse texto.

A companhia é fator fundamental. É preciso sintonia, companheirismo e bom humor. Quando fiz o Caminho de Santiago de Compostela, encontrei todas essas características na minha irmã, Sandra.

E na última viagem que fiz (dessa vez a trabalho) fui com uma parceira muito show. Sintonizadas, a gente sabia o papel de cada uma. O pensamento de uma era completado com a atuação da outra. Surpresas surgiram e improvisos foram necessários. Ao final o sentimento de dever cumprido só foi possível porque não nos faltou a tríade: sintonia, companheirismo e bom humor!

Ah! Simone, desliga a TV antes de dormir rsrsrsrsr

Santa Maria da Boa Vista/PE
Foto: Seu Jorge, o motorista que tornou a viagem mais engraçada!



Diferença entre Tristeza e Depressão - 2

Há alguns meses escrevi um texto que trata sobre a diferença entre tristeza e depressão. Mais precisamente a tristeza profunda. O que escrevi partiu de conversas com amigas psicólogas, bem como conversa formal em atendimento psicológico. Li e continuo lendo muito sobre o tema, que há tempo vem me inquietando para entendê-lo melhor.

Nessa busca pelo desconhecido me deparei com a diferença entre as “emoções naturais” e as “emoções substitutas”. O sentimento de tristeza é exemplo de emoção natural. A falta de compreensão ou aceitação da primeira emoção gera as emoções substitutas.

Em síntese a tristeza, quando não aceita ou compreendida, pode provocar os sentimentos de solidão, angústia, desânimo, e até depressão. Vale salientar que as emoções variam de individuo para individuo.


Considerando que tristeza e alegria são sentimentos extremos e emoções naturais, eu continuarei chorando quando a tristeza me sufocar, porque para a alegria só me resta gargalhar. 

9 de ago. de 2014

Quem eu vou presentear?

Como já falei em outros textos, o mosaico tem sido pra mim uma terapia, uma válvula de escape nas fases que me sufocam. Naturalizei a arte como técnica que faz “organizar as ideias”, me faz renovar, inovar, desabafar, aliviar...
Quebro as pedras, monto e desmonto, colo e descolo, corrijo tentando fazer o melhor. Que bom seria se na vida fosse tão simples assim. Tantas coisas eu iria quebrar, montar, fazer, corrigir, criar e recriar.

Ao final, já com a peça pronta vem um sentimento de dever cumprido, ou quase isso. Porque geralmente fico a pensar:  dessa vez quem eu vou presentear?