Ela tem sido uma companhia tão desagradável. É inconveniente porque insiste em aparecer mesmo quando eu tento ficar distante. É perversa porque tende a cutucar aqueles machucados ainda não sarados.
As vezes sinto-me tão forte, chegando a pensar que ela é inofensiva. Outras vezes é ela quem se ergue, fazendo-me sentir sem forças.
Sem forças eu recorro ao trabalho, à escrita, à leitura e nas horas vagas vou “mosaicando”, juntando os cacos, montando esse quebra-cabeça sem fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário